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CRISE REDUZ PREÇO DE ALUGUÉIS DE RANCHOS EM RIFAINA
PUBLICADO EM 13/09/2015
Corretores de imóveis e donos de pousadas em Rifaina (SP) buscam nas promoções uma forma de atrair turistas para os feriados. Segundo eles, o atual cenário econômico do país afastou os clientes e o jeito foi baixar os valores de aluguéis e facilitar os pagamentos para não perdê-los.
Às margens do Rio Grande, a cidade é muito procurada por turistas que querem tranquilidade em meio à natureza. Para o feriadão de 12 de outubro, Dia da Padroeira do Brasil, o corretor Adelmo Marcelino Neto afirma que a procura por locação está baixa. “No ano passado a essa época estava bem melhor o movimento. Aluguei bastante rancho. Dois meses antes o pessoal já estava fechando para outubro. Ligava gente direto, não parava. Agora está tudo parado”, afirma.
De acordo com Marcelino Neto, o aluguel de um rancho de frente para o rio, com piscina, e capacidade para acomodar até 30 pessoas que antes saía por R$ 3 mil, agora custa R$ 2,5 mil. “A procura diminuiu e os valores estavam altos. Então, para alugar, tivemos que diminuir os valores. Aluguel de R$ 3 mil está por R$ 2,5 mil, rancho de R$ 4 mil baixou para R$ 3 mil”, explica.
A empresária Marina Sandoval Jacintho, dona de pousada, conta que a situação no estabelecimento não é diferente. “Os clientes estão demorando mais para voltar e estão agendando um feriado ou outro. Antes, a gente tinha clientes que vinham em vários feriados e agora não mais. Eles estão escolhendo os feriados no ano para poder viajar.”
Marina diz que precisou estabelecer novas formas de pagamento para conseguir lotar a pousada no feriadão de 7 de Setembro. “Nós resolvemos adotar o parcelamento para facilitar o pagamento ao cliente. Eles estão pagando em boleto bancário ou parcelando no cheque, no cartão. Esse parcelamento tem ajudado muito a nossa clientela a conseguir a hospedagem.”
Ela acredita que o mesmo aconteça para o feriado de outubro e afirma que os clientes estão deixando para fazer as reservas em cima da hora. “Percebemos que as pessoas estão mais cautelosas, estão economizando mais. Nós também estamos cautelosos, buscando alternativas de pagamento, tomando cuidado com investimentos, novas contratações.”
(Com informações do portal G1)
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