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RIFAINA CAPACITA ENFERMEIRA PARA DIAGNOSTICAR SINAIS E SINTOMAS DO CÂNCER
Treinamento faz parte da ação de Rifaina no Programa de Prevenção e Combate ao câncer infanto juvenil
Cerca de 150 enfermeiros das cidades que fizeram a caminhada “Passos que Salvam”, no ano passado, participaram do encontro sobre o Programa de Sinais e Sintomas na Oncologia Pediátrica, realizada pelo Hospital do Câncer de Barretos.
Rifaina, que realizou eventos em 2017 em favor da conscientização do Câncer Infanto-Juvenil esteve representada pela Enfermeira-Padrão Grasiela Reis, da Secretaria Municipal de Saúde.
Os profissionais foram convidados para a capacitação a fim de que possam ser orientados e habilitados e colaborem com a identificação do tumor de forma precoce.
Com isso, Rifaina tem a partir de agora uma profissional especializada para atuar na identificação destes sintomas, pois quanto mais cedo a doença for diagnosticada, mais rápido as crianças e adolescentes serão encaminhados ao Hospital, aumentando assim as chances e cura.
Durante todo o final de semana Grasiela Reis e os demais enfermeiros assistiram à palestras com profissionais da unidade infanto juvenil do Hospital de Câncer de Barretos.
Isso, segundo a coordenadora da campanha, Naima Kathib, faz com que os participantes se tornem referência na cidade onde trabalham, além de criar também acesso direto com a equipe da instituição, facilitando, assim, o envio de exames e a discussão dos casos.
A enfermeira Grasiela Reis afirmou que a iniciativa ajuda a aprimorar os conhecimentos.
“Essa ação vai facilitar o resposta entre a equipe e a população. Eu vou poder repassar um pouco do que aprendi aqui. A falta de conhecimento ou de comunicação pode fazer com que a criança seja diagnosticada tarde”, afirmou.
Segundo a gerente de enfermagem da unidade infanto juvenil do Hospital, Débora Rebollo Campos, o tratamento da criança com câncer é multidisciplinar, por isso, é preciso do médico e de toda a equipe atenta aos sinais e sintomas.
“O enfermeiro é o que mais passa tempo com a criança ou o adolescente. É ele que tem mais tempo para ouvir o que o paciente tem ou está sentindo. De dois anos pra cá, da primeira capacitação até hoje, já sentimos diferença. Quanto mais pudermos facilitar o começo do tratamento, mais tempo ganhamos para o paciente, aumentando as chances de cura”, disse.
CÂNCER INFANTO JUVENIL
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que mais de 70% das crianças com câncer possam ser curadas quando ocorre o diagnóstico precoce.
De acordo com o diretor médico da unidade, Luiz Fernando Lopes, 12.500 novos casos da doença são diagnosticados anualmente no Brasil. A expectativa é de que até 2020 este número aumente em 30%.